História


Até hoje ainda não se sabe ao certo onde originou-se o nome Sinimbu, existindo versões das mais diversas. Para alguns o nome teria sido originado por uma ave que existia no tempo em que chegaram os primeiros imigrantes, o que, no entanto, é uma hipótese pouco provável, visto que uma ave, para chegar a dar nome a uma localidade, deveria existir em número tão elevado que, ao menos, ficasse na tradição do lugar. Com isso, forçosamente ainda deveriam existir alguns exemplares nos dias de hoje, o que não acontece.

Outra versão, dá conta de que o nome teria sido originado por um índio que teria habitado as paragens do município, significando a palavra “Sinimbu” um “lagarto do mato”. Esta versão, entretanto, também é pouco provável, porque o Dr. Afonso Pedro Mabilde, diretor da Colônia, em informações ao presidente da província, repele com vigor a existência de índios no distrito, admitindo apenas, para argumentos, a possibilidade de que índios, de vem em quando, tivessem passado pelas terras no alto da serra, quando mudavam de acampamento. Segundo o diretor, os índios costumavam viver embaixo de árvores, principalmente pinheiros e periodicamente mudavam de acampamento. Dessa forma, o nome de origem indígena não poderia firmar tradição.

A versão mais acertada para a origem do nome do distrito é a de homenagem ao Dr. João Lino Vieira Cansanção de Sinimbu, que foi o presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul, tendo determinado a colonização das linhas Sinimbu, São João da Serra, Dona Josefa e Andréas. 

O primeiro imigrante alemão a chegar em Sinimbu, foi João Backes, recebendo em meados do século XIX o lote de terras número 35. Em julho de 1878, Carlos Trein Filho foi contratado para realizar a medição e a demarcação dos lotes cedidos nas localidades de São João e Sinimbu. Em abril de 1905, após o movimento de alguns moradores, a localidade de Sinimbu passa a ser distrito de Santa Cruz do Sul. O desenvolvimento acelerou-se com a Lei municipal n.º 18810/82, que delimitou e ampliou a área urbana da sede do distrito. A primeira tentativa de emancipação ocorreu em 1987, mas só foi garantida no plebiscito de 10 de novembro de 1991. Aproximadamente 65% da população é de origem alemã, e os demais se dividem entre lusos, italianos, negros e índios. O município é privilegiado por inúmeras belezas naturais e destaca-se por suas características culturais e históricas, tornando-se um excelente atrativo turístico no turismo rural, colonial e de lazer.