O tabaco continua sendo a principal fonte de renda dos agricultores em Sinimbu, porém outras atividades rurais também já estão se destacando. O plantio de soja, por exemplo, é uma das culturas que está avançando, principalmente na região serrana do município. Na tarde de segunda-feira, dia 11, a prefeita Sandra Backes e o assessor da Secretaria de Agricultura, César Zitzke, estiveram na Linha Carvalho e na Barra de Ferro, em propriedades onde a cultura tomou grandes proporções e está se destacando.
Conforme dados da Secretaria de Agricultura de Sinimbu, no ano passado Sinimbu produziu cerca de 1.250.000 quilos de soja, somando a produção da região serrana e também na parte baixa do município. Isso equivale a cerca de 418 hectares cultivados. Em 2015, por exemplo, a produção não passou de 120 mil quilos, sendo cultivados apenas 39 hectares em todo município.
Na segunda-feira, a prefeita Sandra e o assessor da Secretaria de Agricultura estiveram nas propriedades do produtor de soja Eugênio Jappe. Durante o encontro, a prefeita Sandra elogiou o trabalho da família e agradeceu por investirem também em Sinimbu, frisando a importância econômica da agricultura para o município. Sandra também se disse surpresa com o tamanho da produção da família, levando em consideração que a família do produtor possui vários blocos de produtor com inscrição em Sinimbu, o que representa um retorno significativo ao município.
Conforme a família Jappe, que também cultiva tabaco e possui criação de gado, a estimativa é colher 10 mil sacos de soja este ano. Desse total, 8,5 mil sacos devem ser colhidos somente nas lavouras cultivadas em Sinimbu. César salienta que a estimativa da Secretaria de Agricultura é de que na atual safra 2018/2019 de soja, o município tenha cerca de 1 mil hectares cultivados do grão, o que representa um aumento de mais de 100% na área cultivada. “Está valendo o esforço que a Administração Municipal teve no início de 2017, quando realizou ações de conscientização com os produtores, reforçando que o produto cultivado dentro do município, precisa ser comercializado com nota fiscal para dar retorno aos cofres públicos. Retorno esse que se converte em investimentos nas mais diversas áreas”, finaliza a prefeita.